Novak Djokovic está de volta à decisão do Masters 1000 de Miami após cinco anos. Neste sábado (30), o sérvio, atual número 5 do mundo, superou o búlgaro Grigor Dimitrov (15º do ranking) por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3, em apenas 1h10 de partida. Agora, ele terá a chance de conquistar o 100º título ATP da carreira, além de quebrar diversos recordes históricos.
Djokovic foi dominante do início ao fim, sacando com consistência e cometendo apenas cinco erros não forçados, contra 32 de Dimitrov. Mesmo após sofrer uma quebra logo no início, o sérvio respondeu rapidamente e controlou a partida com seu jogo de devoluções agressivas e boa movimentação. No primeiro set, conseguiu quebras importantes nos games 6 e 8 para fechar em 6/2. No segundo, manteve o ritmo e abriu vantagem com nova quebra no segundo game.
Durante o primeiro set, uma cena inusitada: Dimitrov foi provocado por um torcedor nas arquibancadas e respondeu. O árbitro Greg Allensworth solicitou a retirada do espectador.
Com a vitória, Djokovic avança à sua oitava final em Miami, torneio no qual já conquistou seis títulos. Caso vença, se tornará o maior campeão isolado da história da competição, superando Andre Agassi, com quem divide o recorde.
Além do possível 7º título em Miami, o sérvio pode atingir outras marcas históricas:
Tornar-se o primeiro tenista da era Masters 1000 a alcançar 41 títulos nesses torneios.
Ser o campeão mais velho da história de Miami, aos 37 anos e 10 meses — superando Roger Federer, que venceu o torneio em 2019 com 37 anos e 7 meses.
Garantir pelo menos um título ATP por temporada por 20 anos consecutivos.
Na final, Djokovic enfrentará o vencedor do duelo entre o americano Taylor Fritz (4º cabeça de chave) e o tcheco Jakub Mensik (54º), que disputam a outra semifinal ainda neste sábado.