Daniel Alves perde batalha contra Pumas e será obrigado a pagar indenização milionária
Ex-lateral tentava reverter o desfecho de sua saída do clube e, inclusive, exigia pagamento por parte dos mexicanos

Jogada 10
O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) impôs um revés significativo a Daniel Alves em sua longa disputa judicial com o Pumas, do México — seu último clube como profissional. Isso porque a Corte arbitral legitimou a rescisão contratual por justa causa logo após a prisão do ex-lateral, em janeiro de 2023. Aliás, a decisão também anula o entendimento anterior da Câmara de Resolução de Litígios da FIFA, que havia determinado que o clube pagasse indenização ao atleta em 2024.
O ex-lateral acionou judicialmente o Pumas alegando caso de rescisão contratual unilateral e injusta. Neste sentido, o ex-jogador pleiteava a quantia correspondente aos salários que receberia até o fim do contrato. A FIFA, inicialmente, deu razão parcial ao ex-jogador e determinou uma indenização aos mexicanos, que recorreram ao TAS.
Já o TAS seguiu pela contramão e entendeu que a rescisão ocorreu dentro das normas previstas. Ou seja, inserida na legalidade e por razões motivadas pelos fatos à época. A cúpula mexicana interrompeu o contrato após a prisão preventiva de Alves por acusação de estupro.
Com a decisão definitiva, o brasileiro não apenas deixa de receber qualquer valor, como terá que arcar com uma compensação financeira ao clube pelos danos causados. O Pumas celebrou o desfecho por meio de nota oficial nas redes e o classificou como “um precedente relevante na defesa dos interesses contratuais dos clubes”.
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