O Brasil consegue o bronze e conquista o pódio na ginástica artística por equipes pela primeira vez em sua história. A decisão aconteceu na tarde desta terça-feira (30), válida pelos Jogos de Paris.
A caminhada brasileira rumo à medalha começou nas barras assimétricas, com Lorrane Oliveira (13.000), Flávia Saraiva (13.666) – que machucou o supercílio no aquecimento e assustou os torcedores – e Rebeca Andrade (14.533), representando o país.
Na segunda rotação, na trave de equilíbrio, Júlia Soares teve uma queda e somou 12.400. Flavinha fez 13.433 e Rebeca 14.133. No solo, o terceiro aparelho das brasileiras, Júlia fez 13.233 em uma apresentação que combinou músicas da banda de pagode Raça Negra e da francesa Édith Piaf. Flávia recebeu 13.533 e Rebeca fechou a rotação com 14.200.
No salto, melhor aparelho do Brasil, Jade Barbosa pisou fora na aterrissagem e tirou um 13.366. Flávia fez um bom salto e conseguiu 13.900. Rebeca, campeã olímpica no aparelho em Tóquio 2020, fez um Cheng quase perfeito e tirou 15.100 – nota maior que a da lenda norte-americana Simone Biles, que fez o mesmo salto e recebeu 14.900.