Filho de Rincón diz que pai não dirigia carro na hora do acidente e pede justiça
Ídolo do Corinthians não resistiu aos ferimentos decorrentes de um acidente automobilístico na última segunda-feira

SBT Sports
14/04/2022 às 16:39 • Atualizado 08/12/2023 às 18:35
Sebastián Rincón, filho do jogador Freddy Rincón, se pronunciou à imprensa colombiana nesta quinta-feira, após a confirmação da morte de seu pai, que não resistiu aos ferimentos decorrentes de um acidente automobilístico na última segunda-feira.
Ele garante que não era Freddy quem dirigia o carro no momento da batida. "Espero que ele seja sincero, que meu Deus faça justiça e que o Ministério Público faça o seu trabalho. Meu pai não estava dirigindo e isso me deixa muito calmo diante de falsas acusações", afirmou.
O Ministério Público da Colômbia procura, mas ainda não identificou quem dirigia o carro em que Freddy Rincón estava. O motorista avançou ao sinal vermelho e colidiu com um micro-ônibus.
Embora triste com a situação, Sebastián se diz orgulhoso por tudo que Rincón representa. "Meu pai sempre esteve esperando essa oportunidade de dar sua opinião. Graças a Deus que ele teve essa oportunidade de poder demonstrar que é uma pessoa que tinha muito a agregar ao futebol. Sou agradecido por isso. Meu pai foi um grande, estou orgulhoso", acrescentou.
No Brasil, Rincón jogou por Palmeiras, Corinthians, Santos e Cruzeiro, mas foi com a camisa do Alvinegro que teve destaque a ponto de se tornar ídolo. Isso porque o ex-jogador participou das conquistas do Mundial de Clubes, nos anos 2000, dos Campeonatos Brasileiros de 1998 e 1999, além do Campeonato Paulista, em 1999. Clubes e ex-jogadores se manifestaram nas redes sociais.
Na Colômbia, iniciou a carreira no Atlético Buenaventura e passou por Deportes Tolima, Santa Fé e América de Cali até ser contratado pelo Palmeiras. Com a seleção, disputou as Copas do Mundo de 1990, 1994 e 1998 e ao todo soma 87 jogos e 17 gols marcados, sendo considerado ídolo.
Além disso, Rincón chegou a defender o Real Madrid e o Napoli, mas não teve sucesso no futebol espanhol e italiano. Quando encerrou a carreira como jogador, ele aventurou-se no Brasil como técnico, tendo comandado o São Bento, o São José, o Iraty e o Flamengo de Guarulhos (SP), além de ter trabalhado na base do Corinthians e como auxiliar técnico do Atlético-MG.