A Polícia identificou nesta terça-feira (21) os dois torcedores do Athletico-PR que foram flagrados fazendo supostos gestos racistas em direção à torcida do Atlético-MG na final da Copa do Brasil, na Arena da Baixada, na semana passada.
Os indivíduos são advogados, irmãos e moram em Londrina, no interior do Paraná. A informação é do jornal O Globo. A Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe) espera que a dupla se apresente naturalmente para dar explicações.
Os dois homens foram filmados pela jornalista Bianca Molina, da Rede Bandeirantes, fazendo gestos em referência à cor de pele em direção à torcida do Galo. O caso não foi isolado.
Futebol não tem nada a ver com racismo. Racismo NÃO É zoeira. Racismo NÃO é corneta. Racismo NÃO É mimimi.
? Bianca Molina (@biimolina) December 16, 2021
RACISMO É CRIME.
Esses dois homens ficaram boa parte do 2°tempo imitando macacos e gesticulando de forma pejorativa para torcedores do Atlético-MG - provavelmente, negros. pic.twitter.com/1bOBVSzhrh
Em outro registro, uma mulher foi flagrada imitando um macaco no camarote do estádio. Em depoimento, a autora da provocação racista alegou que foi motivada a fazer o gesto em razão de "comportamentos primatas" da torcida do Atlético. Ela foi indiciada por racismo.
No dia seguinte após a final, o Furacão emitiu uma nota prometendo contribuir para a identificação e investigação dos responsáveis. "Racismo é inaceitável e, mais do que isso, é criminoso", destacou o clube.