Muros do Parque São Jorge e de estabelecimento de Augusto Melo amanhecem pichados
Frases pichadas são de protestos contra o presidente afastado do Alvinegro e contra o atacante Memphis Depay

SBT Sports
Na manhã desta quarta-feira (24), os muros do Parque São Jorge, sede social do Corinthians, e de um estabelecimento pertencente a Augusto Melo, presidente afastado do clube, amanheceram pichados com protestos e críticas. As mensagens, com tons de indignação, têm como alvos principais o atacante Memphis Depay e o dirigente afastado, ambos envolvidos em recentes polêmicas extracampo.
No caso do camisa 10 do Timão, as pichações fazem referência direta às controvérsias recentes. Memphis se ausentou de um treino sem explicação e só voltou após exigir o pagamento de premiações atrasadas, situação que foi resolvida internamente pelo clube. Nas pichações, frases como “Fora Depay” e “Salário em dia, futebol atrasado” expressaram a revolta de parte da torcida.
Já o protesto contra Augusto Melo ocorreu em um imóvel de sua propriedade, uma quadra esportiva, e traz acusações diretas de enriquecimento ilícito às custas do clube. A manifestação surgiu um dia após Melo se tornar oficialmente réu no caso VaideBet, no qual é acusado de envolvimento em um suposto esquema de desvio de verbas relacionadas ao contrato de patrocínio com a empresa de apostas.
Nota da defesa do presidente do Corinthians, Augusto Melo
"O presidente do Corinthians, Augusto Melo, afirma que todas as acusações contra ele são falsas. Ele é vítima de um processo ilegal e repleto de nulidades e abusos, como o acesso a dados do Coaf sem autorização judicial e a participação da Policia Civil e do Ministério Público de São Paulo em um caso de competência da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, uma vez que envolve um contrato internacional.
O recebimento da denúncia pela Justiça é uma etapa formal do processo, que não altera em nada o curso da ação. A defesa vai impetrar os habeas corpus necessários com o objetivo de fulminar esse processo kafkiano e ilegal.
O presidente Augusto Melo nada deve e nada teme, por isso já solicitou o fim do sigilo que impede o acesso da torcida corinthiana à íntegra dos documentos da ação. A defesa também solicitou que as autoridades competentes, a PF e o MPF, cuidem do caso. Está em curso ainda uma investigação defensiva, conforme regulamentado pela OAB, que comprovará a inocência do presidente legitimamente eleito do Corinthians.
Augusto Melo segue confiante de que a verdade prevalecerá e reitera seu compromisso com a retomada da organização financeira do clube, que sofreu grande retrocesso desde que ele foi retirado do cargo por seus adversários políticos, que hoje conduzem uma gestão conhecida pelo não pagamento de obrigações e depreciação do clube dentro e fora de campo."