O dia do adeus chegou! A camisa 10 da Seleção Brasileira Feminina disse que os Jogos Olímpicos de Paris 2024 seria seu último. Marta, a rainha do futebol feminino brasileiro, disputou sua última final olímpica da carreira na tarde deste sábado (10), no Estádio Parque dos Príncipes, pela grande final das Olímpiadas de Paris. 16 anos depois, o Brasil chegou numa final nos jogos e voltou a conquistar a medalha de prata contra os Estados Unidos, que venceram por 1 a 0 com gol de Mallory Swanson.
Foram seis participações olímpicas de Marta com a camisa da Seleção Brasileira: Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016, Tokyo 2020 e Paris 2024. Sua primeira olímpiada, prata em Atenas, Pequim e agora em Paris. Seis vezes escolhida como melhor jogadora do mundo, e bateu outro recorde com essa final na França: Marta foi a primeira não norte-americana a disputar três finais olímpicas, atingindo marca só alcançada por oito ex-atletas dos Estados Unidos. A maior é Chris Rampone Pearce, que esteve presente em quatro finais de Olímpiadas.
O LEGADO DE MARTA VAI ALÉM DO CAMPO
Marta já é sinônimo de ‘FUTEBOL FEMININO’. Quando se fala no nome de Marta, automaticamente se lembra do futebol feminino. Outras grandes vieram antes dela, claro, que abriram o caminho para que o futebol feminino seja mais reconhecido, mas Marta escancarou o caminho, tanto para o futebol brasileiro, como do mundo.
Ela é a maior artilheira da Seleção Brasileira, tanto no masculino quanto no feminino, e também a maior detentora de prêmios individuais, ganhando seis vezes o troféu de melhor jogador do mundo. Em sua sexta participação em Jogos Olímpicos, Marta busca o ouro, mas já tem duas pratas. Tem três títulos da Copa América Feminina, além de 116 gols em 175 partidas.
A carreira de Marta começou na base do Vasco da Gama. Passou por vários clubes da Suécia: Umeå IK, Tyreso FF, Rosengård, e também nos Estados Unidos: Los Angeles Sol, Western New York Flash e desde 2017 joga pelo Orlando Pride.