STJD libera atletas envolvidos em manipulação a voltar ao futebol
Tribunal julgou os pedidos de reabilitação e decidiu mudar a pena de três jogadores envolvidos com apostas

Jogada 10
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) mudou a pena de três jogadores eliminados do futebol por envolvimento em manipulação de resultados. Dessa forma, Ygor Catatau, Gabriel Tota e Romário, pivô da Operação Penalidade Máxima, estão oficialmente reabilitados e liberados para voltar a jogar.
O trio ficou proibido de jogar por dois anos e meio. O Tribunal julgou nesta sexta-feira (5) os pedidos de reabilitação apresentados pela defesa dos jogadores e acatou. A decisão ocorre um dia após o STJD punir o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, com 12 jogos de suspensão por forçar receber um cartão amarelo e beneficiar apostadores.
Na época atuando pelo Vila Nova, Romário foi o pivô das investigações. O volante aceitou uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti contra o Sport, pela Série B de 2022. Contudo, ele não atuou na partida. Como ele recebeu um sinal de R$ 100 mil, tentou convencer alguns de seus colegas a cometer a penalidade, mas sem sucesso.
A Operação Penalidade Máxima, deflagrada em 2023, expôs um esquema de manipulação envolvendo jogadores e apostadores. Ao todo, 22 jogadores foram punidos. Contudo, apenas cinco foram banidos do futebol. Sete jogadores pegaram punição de 360 dias e já voltaram a atuar, assim como outros que pegaram penas de 600 ou 720 dias.
Veja mais:
+ Fair play financeiro no Brasil: entenda novo projeto
+ Confira quantas vezes o elenco mais valioso venceu o Brasileirão na última década