O mundo do futebol está de luto. U dos maiores símbolos da história do Flamengo, Adílio, que entrou em campo em impressionantes 615 partidas vestindo a camisa rubro-negra, faleceu nesta segunda-feira (5), após uma luta contra um câncer no pâncreas. O ex-jogador estava internado no hospital na Freguesia de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde seu estado de saúde se agravou significativamente na última semana.
Nascido em 15 de maio de 1956, Adílio estreou no time principal do Flamengo em 27 de abril de 1975, aos 18 anos, e permaneceu leal ao clube até 1987. Durante sua passagem, ele balançou as redes 129 vezes, tornando-se o 14º maior artilheiro da história do clube.
Os troféus que Adílio ajudou a conquistar são testemunhos de sua habilidade e dedicação: cinco campeonatos Cariocas, três campeonatos Brasileiros, uma Copa Libertadores e um Mundial de Clubes, onde ele teve o prazer de marcar nas finais contra o Liverpool. Em 2019, sua contribuição foi eternizada com um busto na sede da Gávea, obra do artista Eduardo Santos.
Além de seus dias de glória no Flamengo, Adílio teve passagens por outros clubes, incluindo Coritiba, Barcelona de Guayaquil, Alianza Lima, e times do interior do Rio de Janeiro, como o América de Três Rios, Friburguense e Barreira. Não limitando seu talento ao futebol de campo, Adílio também brilhou nas quadras, conquistando o Mundial de Futsal em 1989 como ala-pivô pela seleção brasileira.
Após pendurar as chuteiras, Adílio não se afastou do esporte, dedicando-se à formação de jovens talentos como treinador nas categorias de base do Flamengo, onde conquistou três campeonatos cariocas sub-20. Nos seus últimos anos, liderava o Fla Master, uma equipe que realiza partidas beneficentes por todo o Brasil, reforçando seu legado tanto dentro quanto fora de campo.