Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa, e Michel Platini, ex-dirigente da Uefa, foram inocentados pela segunda vez de suas acusações de fraude e corrupção em suas respectivas entidades, nesta terça-feira (25).
A Câmara de Apelações Extraordinárias do Tribunal Penal Suíço, na cidade de Muttenz, inocentou os dois cartolas. Com isso, o julgamento subiu e passou a ser em segunda instância.
"Os procedimentos criminais não tiveram apenas consequências legais, mas também pessoais e profissionais massivas para Michel Platini – embora nenhuma evidência incriminatória tenha sido apresentada. Entre outras coisas, os procedimentos criminais impediram sua eleição como presidente da Fifa em 2016", afirmou Dominic Nellen, advogado de Platini.
Ele está relacionado a um pagamento de 2 milhões de francos suíços (cerca de R$ 13 milhões) que Blatter havia autorizado Platini a receber em 2011. A quantia seria uma taxa de consultoria feita pelo dirigente francês entre os anos de 1998 e 2002. Segundo o dirigente francês, ele foi parcialmente adiado por conta de a Fifa não ter fundos para pagá-lo imediatamente.
Antes do caso, os dois dirigentes eram os rostos mais poderosos do futebol mundial. O escândalo surgiu em 2015, quando Platini era presidente da Uefa e acabou forçando Blatter a deixar a presidência da Fifa.