Alexsandro celebra convocação após trajetória de superação: "Valeu a pena"

O zagueiro Alexsandro, do Lille, foi uma das novidades da convocação de Carlo Ancelotti para as partidas da Seleção Brasileira contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (3), ele revelou que celebrou muito a convocação em um churrasco com sua família. 

– Foi um momento muito especial, porque todo ano tem convocação, agora com mudança, é a segunda lista que eu estou dentro. Dessa vez eu estava bem mais pensando que seria convocado, reuni família, amigos. Paramos para ver os grandes jogadores, dessa vez foi mais especial porque eu estava dentro. Fizemos um churrasco, nos divertimos bastante. Momentos antes de o Ancelotti falar ‘Alexsandro Ribeiro’ foi mágico, nunca vou esquecer – revelou. 

O zagueiro também falou como foi seu primeiro contato com Carlo Ancelotti, o treinador da Seleção. Alexsandro explicou que o italiano trouxe novas ideias para os jogadores e que fez um bom treino. 

– Ele traz novas ideias. Ontem foi um primeiro treino, estava um pouco nervoso mas pude deixar tudo dentro de campo. Bom treino, um trabalho intenso do Ancelotti, sabendo o que temos que levar para dentro de campo – disse. 

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Trajetória de superação

Nascido em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, passou pela base do Flamengo e chegou a jogar junto com Vinicius Junior e Hugo Souza, mas acabou sendo dispensado. Após isso, passou um ano sem jogar até chegar na base do Resende e consequentemente ir ao futebol português para defender o Praiense, da quarta divisão do país. 

Depois disso, se estabeleceu nas divisões inferiores portuguesas até chegar ao Chaves, onde se destacou e chegou à atenção do Lille, da França, que contratou o zagueiro em 2022 com a chegada do técnico português Paulo Fonseca. Hoje, o defensor é um dos destaques da equipe do norte francês.

Alexsandro falou sobre os momentos de dificuldades que passou durante sua carreira até chegar à seleção. Ele disse que valeu a pena ter passado pelas dificuldades para chegar ao seu sonho.

– Nenhum clube no Brasil quis ficar comigo. Chego na Europa e jogo três anos na terceira divisão, em Portugal, até chegar no Lille”, recorda o jogador, em suas primeiras palavras como atleta da seleção, durante coletiva no CT Joaquim Grava, em São Paulo. “Tudo que eu passei, deixar minha família aqui no Brasil, valeu a pena. A dificuldade me fez crescer – explicou. 

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