Grêmio quita dívida de R$ 7 milhões com Braithwaite e organiza finanças
Grêmio quita dívida de R$ 7 milhões com Braithwaite. Clube também pagou Granada e salários atrasados. Saiba mais.

A segunda-feira (29) trouxe um alívio financeiro e administrativo importante para os bastidores do Grêmio. A nova direção do clube, liderada pelo presidente Odorico Roman, quitou integralmente a dívida de R$ 7 milhões que possuía com o centroavante Martin Braithwaite. Uma fonte ligada ao Tricolor Gaúcho confirmou o pagamento total dos valores, encerrando uma pendência que ameaçava a estabilidade do início de gestão.
O débito referia-se ao pagamento de luvas (bônus de assinatura) acordadas na época da contratação do dinamarquês. A operação financeira ocorreu em etapas: nos últimos dias, o clube já havia depositado R$ 5 milhões na conta do atleta. Hoje, a diretoria liquidou o restante, transferindo os R$ 2 milhões faltantes e zerando a conta com o camisa 9.
A situação exigiu agilidade dos novos mandatários. A dívida era uma “herança” deixada pela gestão anterior, de Alberto Guerra, que afirmava ter o caso sob controle. No entanto, o cenário real mostrou-se mais tenso: a equipe jurídica de Braithwaite chegou a notificar o Grêmio formalmente por e-mail logo após a troca de comando em dezembro, cobrando os valores atrasados.

Grêmio busca evitar sanções esportivas
Resolver a questão financeira é fundamental também para manter o bom ambiente, já que o jogador vive um momento delicado fisicamente. Braithwaite rompeu o tendão de Aquiles em setembro e segue entregue ao departamento médico. A previsão é que o atacante só retorne aos gramados em abril de 2026, o que torna o apoio institucional ainda mais relevante durante sua recuperação.
Além de acertar com o dinamarquês, o Grêmio agiu em outras frentes para evitar sanções desportivas. O clube também pagou R$ 7 milhões ao Granada, da Espanha, referentes à compra do uruguaio Matías Arezo. Com esse movimento, a instituição aguarda apenas os trâmites burocráticos para se livrar dos efeitos do transfer ban da Fifa, que impedia o registro de novos atletas. Para completar o pacote de saneamento, os salários de dezembro do elenco e funcionários, que estavam em atraso, também foram devidamente pagos.









