O Flamengo saiu classificado para as quartas de final da Copa do Brasil após perder para o Palmeiras por 1 a 0, na partida de ida, no Maracanã, o Rubro-Negro venceu por 2 a 0. O técnico Tite não participou da coletiva, os dirigentes Marcos Braz e Bruno Spindel foram os únicos a concederem, e reclamaram muito da arbitragem da partida.
“Decepção com os critérios da arbitragem, questão dos pênaltis. Uma mão dentro da área com braço aberto. Todos os zagueiros colocam o braço para trás do corpo para não aumentar o espaço corporal. A gente entende que o VAR deveria chamar e marcar o penal. Para o fim do jogo, uma disparidade muito grande de critérios nas faltas, nas cargas por trás. Tem uma falta no Pedro numa carga por trás, um número enorme de faltas em disputas dos nossos zagueiros e laterais próximos da nossa área. Lances parecidos e que tiveram critérios muito diferentes.” disse Bruno Spindel.
“O árbitro não tem nada a ver com isso, mas beneficia muito o estilo do Palmeiras, de jogar bolas na área. Cargas nas costas do Pedro não eram faltas, e perto da nossa área eram marcadas faltas. A falta de critério não é só uma manifestação do Flamengo. Não só eu estou dizendo. Roger treinador já falou, outros diretores executivos também. A gente segue sem entender instruções que foram passadas no início do ano. Por exemplo, comportamento do banco. O banco do Palmeiras teve que chegar ao limite para ser expulso pelo VAR.” completou Spindel, sobre a falta de critério.
Após Bruno Spindel, foi a vez do vice presidente de futebol, Marcos Braz, falar sobre a arbitragem. “Em relação a hoje, é assustador o pênalti com a facilidade que se manda continuar o jogo. Um lance muito tranquilo de ser ver em relação às imagens. De repente o juiz de campo poderia ter dificuldade pelo posicionamento, mas pelas câmeras de TV e do VAR seria a coisa mais fácil do mundo. Graças a Deus estamos classificando em cima de vitórias e classificações. Se o Flamengo tivesse eliminado, eu não viria reclamar, iríamos fazer o processo interno. Não sei onde vai parar a arbitragem. Me assusta é o VAR, não é nem o juiz. O juiz pode estar encoberto e não ver. Depois, nas imagens, seria a coisa mais fácil do mundo.” disse Braz.
O vice presidente ainda relembrou um lance do jogo de ida envolvendo o meia do Pameiras, Raphael Veiga, onde achou que tinha que ser expulso da partida. “Em relação à CBF, hoje recebemos a resposta em relação ao lance do Pulgar. E a CBF disse no relatório que a falta com foi pouca intensidade, mais ou menos isso que estou falando. E que a intensidade utilizada na falta não justificaria o vermelho. As fotos apareceram. Não sei se faltou intensidade, faltou pouco para quebrar.” completou Marcos Braz.