Há dez anos, o mundo do automobilismo foi sacudido por uma notícia devastadora: Michael Schumacher, o lendário heptacampeão mundial de Fórmula 1, sofreu um grave acidente de esqui nos Alpes Franceses.
Em 29 de dezembro de 2013, o piloto alemão, que estava esquiando com seu filho na estação de Méribel, caiu e bateu a cabeça em uma rocha. Apesar de estar usando capacet, o impacto causou lesões cerebrais graves, levando-o a ser colocado em coma induzido.
Agora, uma década após o acidente, o mundo ainda se lembra vividamente desse trágico dia. Schumacher, que dominou as pistas de F1 como poucos, enfrenta o maior desafio de sua vida longe dos holofotes e da adrenalina das corridas.
Estado de saúde de Schumacher
O estado de saúde do heptacampeão tem sido mantido em sigilo pela família, resguardando sua privacidade. Apesar disso, algumas informações foram divulgadas ao longo dos anos.
Em 2015, a empresária e porta-voz de Schumacher, Sabine Kehm, reportou pequenas melhoras no estado de saúde do ex-piloto, apesar da gravidade do acidente. No ano seguinte, foi revelado em tribunal que Schumacher não conseguia caminhar. Em 2019, ele foi internado em um hospital em Paris para um tratamento cardiovascular, e naquela época, estava consciente.
O tratamento de Schumacher incluiu terapias inovadoras. O jornal alemão "Bild" revelou que ele foi submetido a tratamentos com estímulos sonoros, incluindo passeios em um carro de rua da Mercedes, a última equipe de Schumacher na Fórmula 1. Esses passeios incluíam sons familiares para estimular seu cérebro. Uma equipe multidisciplinar de 15 pessoas tem assistido Schumacher em sua recuperação em sua casa, na Suíça.
A carreira de Schumacher na Fórmula 1 foi notável, com sete títulos mundiais conquistados e um total de 91 vitórias. Ele competiu por equipes como Jordan, Benetton, Ferrari e Mercedes. Seu legado no automobilismo é inquestionável, com números impressionantes: 306 corridas disputadas, 155 pódios e 68 pole positions.
