Guia da Libertadores 2021: Conheça os 32 times que vão em busca da Glória Eterna
Sete times brasileiros estão na disputa pelo título do maior torneio do continente

SBT Sports
A fase de grupos da Copa Libertadores da América 2021 começa nesta terça-feira (20), com 32 times na disputa. Sete times brasileiros estão garantidos: o atual campeão Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Internacional, Atlético Mineiro, São Paulo e Santos.
Velhos conhecidos e tradicionais equipes, como Boca Juniors, River Plate, LDU e Nacional de Montevidéu, tentarão tirar o troféu do Brasil. O caminho não vai ser fácil, mas nossos clubes são candidatos ao título.
Conheça cada um dos 32 times classificados para a fase de grupos, seus pontos fortes, os grupos e os favoritos ao posto de campeão da América.
ARGENTINA
Boca Juniors
Estádio: La Bombonera
Cidade: Buenos Aires
Participações na Libertadores: 29
Títulos: 6
Grupo: C
O time argentino chegou às semifinais em 2020, mas foi atropelado pelo Santos. Nesta temporada, garantiu a classificação direta para a fase de grupos, já que foi campeão nacional. Os xeneinzes mantiveram a base para mais uma vez ir em busca da Glória Eterna. O único reforço é o experiente zagueiro colombiano Marcos Rojo, campeão da Libertadores com o Estudiantes em 2009. Tévez renovou seu contrato por mais uma temporada, em meio a rumores de aposentadoria.
Por outro lado, o Boca teve a baixa importante do meia Eduardo Salvio, que rompeu o ligamento e ficará fora dos gramados por pelo menos seis meses.
Olho nele: Sempre decisivo, Tevez é uma das armas dos argentinos. Principalmente contra os times brasileiros, que o argentino conhece tão bem.
Time base: Andrada; Zambrano, Izquierdoz, Rojo, Capaldo; Medina, Campuzano, Fabra; Zeballos, Tevez e Villa.
River Plate
Estádio: Monumental de Nuñez
Cidade: Buenos Aires
Participações na Libertadores: 36
Títulos: 4
Grupo: D
Semifinalista em 2020, o River Plate chega mais uma vez como um dos favoritos à conquista da Copa Libertadores. O time de Marcelo Gallardo se classificou para a competição graças ao segundo lugar no Campeonato Argentino, indo direto para a fase de grupos.
Cabeça de chave, "Los Millionarios" esperam melhor sorte em busca da Glória Eterna. Os dois confrontos diante do Palmeiras serviram de lição, sobretudo a partida de volta, em São Paulo, quando o clube quase reverteu a vantagem de 3 a 0, e só não avançou à final por intervenção do árbitro de vídeo, que anulou corretamente um gol e um pênalti dos argentinos.
Para buscar a quinta taça continental, a base foi mantida. Mesmo com a saída Nacho Fernández, que se transferiu para o Atlético Mineiro, o otimismo é grande. Peça-chave no esquema de Gallardo, o lateral-direito Montiel, especulado no Palmeiras, renovou seu contrato até o final de 2022. Quem também está de volta é o veterano zagueiro Jonatan Maidana, de 35 anos, bicampão da Libertadores em 2015 e 2018.
Olho nele: Pedido de Gallardo para repor a saída de seu ex-camisa 10, Agustín Palavecino, destaque do Deportivo Cáli (COL), foi contratado para comandar o meio-campo. Ele tem 24 anos e despertava interesse do mercado brasileiro.
Time base: Armani; Montiel, Maidana, Díaz, Angileri; Pérez, De La Cruz, Álvarez, Palavecino; Beltrán e Girotti.
Racing
Estádio: Presidente Perón
Cidade: Buenos Aires
Participações na Libertadores: 10
Títulos: 1
Grupo: E
Outro forte argentino é o Racing, que chegou às quartas de final em 2020, mas acabou eliminado pelo rival Boca Juniors, o que contribuiu para a queda do treinador Sebastián Beccacece. Para o seu lugar chegou o argentino Juan Antonio Pizzi.
Oito jogadores foram contratados, fazendo do Racing o time argentino que mais se reforçou na temporada. Chegaram Ezequiel Schelotto, Aníbal Moreno, Maxi Lovera, Tomás Chancalay, Joaquín Novillo, Enzo Copetti, Matías Tagliamonte e Ignacio Piatti, que foi muito pedido pela nova comissão técnica. O clube se classificou direto para a fase de grupos da Libertadores como segundo melhor colocado na tabela geral ddo Campeonato Argentino da temporada passada.
Olho nele: Iván Maggi passou a ter chances no time titular com Pizzi e tem se tornado o destaque até aqui. Com apenas 21 anos, o atacante mostrou personalidade e vai pedindo passagem.
Time base: Arias; Domínguez, Sigali, Novillo e Mena; Miranda, Gutiérrez e Piatti; Chancalay, Maggi e Copetti.
Argentinos Jr.
Estádio: Diego Armando Maradona
Cidade: Buenos Aires
Participações na Libertadores:
Títulos: 1
Grupo: F
Terceiro melhor colocado na temporada 19/20 do Campeonato Argentino, o time volta à Libertadores após 10 anos. Sua última participação no torneio foi em 2011, quando caiu ainda na fase de grupos. O único título conquistado em quatro participações foi em 1985, quando bateu o América de Cali.
O Argentinos se classificou para o torneio sob o comando de Diego Dabove, que deixou o clube após desentendimentos no vestiário e seguiu para o San Lorenzo. Para seu lugar chegou Gabriel Milito, que aos poucos vai acertando o time e engrenando na temporada. Os principais reforços foram Javier Cabrera, que chegou do Unión Santa Fé, Matías Pisano, que estava sem equipe, e Jonathan Gómez, do Sport Recife.
Olho nele: Experiente, o centroavante Gabriel Ávalos tem se destacado na equipe e se tornou peça importante.
Time base: Finochietto; Mac Alllister, Torrén e Villalba; Ambrogio, Gómez, Moyano e Gómez; Carbajal, Cabrera e Coronel.
Vélez Sarsfield
Estádio: José Amalfitani
Cidade: Buenos Aires
Participações na Libertadores: 15
Títulos: 1
Grupo: G
De volta à Libertadores após sete anos, o Vélez Sarsfield chega para essa edição tentando reviver os momentos de glória do passado. Campeão em 1994, batendo o São Paulo na final e evitando o tricampeonato consecutivo do clube brasileiro, a equipe hoje vive fase modesta e busca voltar à primeira prateleira continental, lugar ocupado, com folga, pelos rivais Boca e River.
O projeto de reestruturação do clube está em curso. Na temporada 2020 chegou até a semifinal da Copa Sul-Americana, perdendo os dois jogos para o Lanús. Apesar disso, o resultado serviu para encher os torcedores de esperança e dar gás ao elenco, que manteve a base em busca de um bom papel no torneio.
Dois nomes conhecidos da torcida brasileira desembarcaram no estádio José Amalfitani para a temporada: o atacante Centurión, com passagem pelo São Paulo, e o meia Federico Mancuello, que já vestiu a camisa do Flamengo e tem no currículo o título de campeão da Copa do Brasil 2018, pelo Cruzeiro.
Olho nele: Apontado como grande promessa do futebol argentino, o meia Máximo Perrone, de 18 anos, assinou seu primeiro contrato profissional recentemente, mas já desperta o interesse do Real Madrid. A expectativa entre os torcedores Fortineros é ver sua joia em campo pela Copa Libertadores.
Time base: Hoyos; Guaidara, Giannetti, Abram e Ortega; Mulet, Mancuello, Orellano; Galdames, Almada e Lucero.
Defensa y Justicia
Estádio: Norberto "Tito" Tomaghello
Cidade: Florencio Varela
Participações na Libertadores: 2
Títulos: 0
Grupo: A
Atual campeão da Copa Sul-Americana e da Recopa, o time argentino conseguiu classificação direta para a fase de grupos da Libertadores com o título da última temporada. Na final, o El Halcón bateu o Lanús por 3 a 0, com gols de Frías, Romero e Camacho.
No ano passado, clube era comandado por Hernán Crespo, que deixou a equipe para assumir o São Paulo. Em seu primeiro ano na competição, o Defensa y Justicia acabou eliminado ainda na fase de grupos, atrás do Santos e do Delfín.
Além do técnico, outras baixas do time titular foram o meia Washington Camacho e o zagueiro Héctor Matínez, emprestado ao River Plate. Para esta temporada, o time apostou no velho conhecido Sebastián Beccacece, que treinava o Racing. Chegaram o meia Tomás Martínez, o volante Nicolás Tripichio e o zagueiro Fernando Meza.
Olho nele: Braian Romero, artilheiro da última Copa Sul-Americana com 10 gols, começou a temporada em grande fase. Autor de dois gols contra o Palmeiras na decisão da Recopa, ele pode ser a arma da equipe no torneio continental.
Time base: Unsain; Rodríguez, Frías, Meza e Benítez; Pizzini, Loaiza, Fernández e Rotondi; Romero e Bou.
BOLÍVIA
Always Ready
Estádio: Municipal de El Alto
Cidade: La Paz
Participações na Libertadores: 2
Títulos: 0
Grupo: B
Atual campeão boliviano, os Albirojos chegam para sua segunda Libertadores da América. A última participação no torneio foi em 1968.
Outro ponto que chama a atenção é a altitude. O estádio Municipal El Alto, na região metropolitana de La Paz, é o palco mais alto da Libertadores e o segundo do mundo, com 4.070 metros acima do nível do mar. O de maior nível no planeta é o campo do Unión Minas, o Daniel Alcides Carrión, em Cerro de Pasco, no Peru, com 4.378 metros acima do mar. Porém, por conta da iluminação, o clube não sabe se poderá mandar seus jogos em casa, apesar de ter inscrito o local na Conmebol.
O time tem apostado na individualidade do atacante Marcos Ovejero, do meia Javier Sanguinetti e do centroavante Carmelo Algarañaz.
Olho nele: Carmelo Algarañaz retornou ao time nesta temporada depois de uma passagem pelo Club Desportivo Oriente Petrolero. Titular da seleção boliviana, ele é o goleador do ano.
Time base: Lampe; Cummings, Jorge Flores, Rodríguez e Cabrera; Galindo, Sanguinetti e Uzeda; Carlos Arce, Ramallo e Mosquera.
The Strongest
Estádio: Hernando Siles
Cidade: La Paz
Participações na Libertadores: 27
Títulos: 0
Grupo: C
Vice-campeão boliviano em 2020, o The Strongest se garantiu em mais uma edição da Libertadores, a 27ª de sua história. Forte no país, o clube usa a altitude de 3.600 metros de La Paz como arma para incomodar seus adversários continentais. Palmeiras, Santos e São Paulo foram algumas das "vítimas" do clube andino jogando em seus domínios.
Na edição passada, a equipe caiu ainda na segunda fase do torneio, sendo eliminada pelo Atlético Tucumán (ARG). Para este ano, as expectativas seguem modestas, e o fator casa novamente será usado como arma para somar alguns pontos.
São dois brasileiros no elenco atual: os atacantes Rafinha e Willie Barbosa. Com 113 anos, o The Strongest quer provar que sua força não está apenas no nome e tentar, quem sabe, avançar de fase para fazer história.
Olho nele: Ramiro Vaca, meia de 21 anos, é apontado como uma das joias do futebol boliviano. Com passagens por todas as categorias de base da seleção, ele esteve na mira do Atlhetico Paranaense em 2020. Segundo a imprensa local, o jogador desperta interesse do futebol espanhol, já tendo sido sondado por Barcelona e Sevilla.
Time base: Daniel Vaca; Jesús Sagredo, José Sagredo, Valverde e Castillo; Wayar, Ramiro Vaca, Raúl Castro e Jeyson Chura; Willie Barbosa e Jair Reynoso.
BRASIL
Flamengo
Estádio: Maracanã
Cidade: Rio de Janeiro
Participações na Libertadores: 16
Títulos: 2
Grupo: G
Atual campeão brasileiro, o Flamengo quer voltar ao topo da Libertadores em 2021. A eliminação precoce na edição passada, nas oitavas de final, diante do Racing (ARG), em pleno Maracanã, ficou engasgada na torcida, que espera por melhor sorte nessa temporada. A espinha dorsal do supertime que encantou o país com Jorge Jesus segue à disposição do técnico Rogério Ceni. O título nacional serviu para acalmar os ânimos na Gávea e dar mais tranquilidade ao treinador.
Voraz no mercado nas últimas duas temporadas, a postura agora é mais modesta. Conter despesas e apertar os cintos na hora de contratar é a tônica a partir de agora, num cenário ainda incerto afetado pela pandemia. Sem Rafinha, que esteve próximo de voltar, mas acabou acertando com o Grêmio, a única cara nova até o momento é a do zagueiro Bruno Viana, ex-Braga, emprestado até o final do ano.
A zaga teve as baixas de Natan e Thuler. O primeiro jogará no Bragantino, já o segundo será reforço do Montpellier (FRA), por empréstimo. Dois nomes queridos pela torcida que poderiam "dar liga" nesse time repleto de craques, na luta pela reconquista da Glória Eterna.
Segundo projeção feita pela diretoria, para superar as perdas de arrecadação com bilheteria, em decorrência da Covid-19, o Rubro Negro vai precisar chegar às semifinais da Copa do Brasil e da Libertadores, além de fechar o ano como vice-campeão brasileiro, pelo menos.
Olho nele: Com 11 gols em 17 jogos pelo Flamengo na Libertadores, Gabigol é um dos símbolos do time que vem empilhando taças nos últimos anos. Letal na partida do título diante do River Plate (ARG), dois anos atrás, o centroavante Rubro Negro tem uma meta ambiciosa para conquistar: ultrapassar o ídolo Zico e se tornar o maior artilheiro do Fla na competição. Vale lembrar que o Galinho marcou 16 vezes na Libertadores. Ambos têm uma taça, mas o camisa 10 levantou o Mundial Interclubes de 1981, título que ainda falta para o atual goleador do time.
Time base: Diego Alves; Isla, Willian Arão, Rodrigo Caio e Filipe Luís; Diego, Gerson, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Gabriel Barbosa e Bruno Henrique.
Internacional
Estádio: Beira-Rio
Cidade: Porto Alegre
Participações na Libertadores: 14
Títulos: 2
Grupo: B
O Colorado chega para mais uma Libertadores da América após uma eliminação dolorida, nos pênaltis, para o Boca Juniors, nas oitavas de final do ano passado.
O time manteve sua base para a temporada, mas trocou de comando. Para o lugar de Abel Braga chegou Miguel Ángel Ramírez, ex-técnico do Independiente Del Valle. A ideia é promover uma mudança de filosofia no estilo de jogo.
Único contratado foi Carlos Palácios, atacante de 20 anos. Paolo Guerreiro está de volta ao time, após seis meses se recuperando de lesão no joelho.
Olho nele: Palácios é considerado a principal promessa do futebol chileno e ganhou o apelido de "La Joya". Atleta hábil e de muita velocidade.
Time base: Marcelo Lomba; Rodinei, Lucas Ribeiro, Victor Cuesta e Moisés; Rodrigo Dourado, Edenílson e Praxedes; Maurício, Paolo Guerrero e Patrick.
Palmeiras
Estádio: Allianz Parque
Cidade: São Paulo
Participações na Libertadores: 21
Títulos: 2
Grupo: A
Atual campeão da Libertadores, o Palmeiras do técnico Abel Ferreira quer se manter no topo em 2021, e a maior aposta da diretoria é a manutenção da base que faturou três taças na última temporada.
A ideia de reforçar o time com nomes pontuais segue em alta. Até o momento, apenas o volante Danilo Barbosa, ex-Nice (FRA), foi contratado, mas o clube segue de olho no mercado. A experiência vivida com Breno Lopes, jogador jovem, com preço acessível e valor de revenda, é usada como exemplo bem-sucedido.
Se trabalha com cautela para encorpar o time, o Verdão também sabe que fazer caixa para manter as contas equilibradas é necessário. Das "crias" da Academia, Wesley, Gabriel Menino, Patrick de Paula e Gabriel Veron já receberam propostas, e pelo menos um deles pode deixar o clube, caso os valores agradem.
Santos Borré, do River Plate, não veio por opção do clube, que preferiu manter os pés no chão, mas, internamente, o Palmeiras trabalha para trazer uma sombra a Luiz Adriano, o grande titular do ataque. Já as renovações de Felipe Melo e Willian, peças importantes na caminhada vitoriosa de 2020, são prioridades para a comissão técnica, rumo ao desejado tricampeonato.
Olho nele: Raphael Veiga vive seu melhor momento com a camisa palmeirense desde que chegou ao clube, em 2017. Um dos artilheiros da equipe na última temporada e melhor jogador da Copa do Brasil vencida pelo clube, o meia começou os torneios de 2021 indo às redes. Foram dois gols na decisão da Supercopa, contra o Flamengo, e outro marcado contra o Defensa y Juticia, na Recopa.
Time base: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Goméz e Viña; Felipe Melo, Zé Rafael e Raphael Veiga; Rony, Wesley e Luiz Adriano.
Fluminense
Estádio:Maracanã
Cidade: Rio de Janeiro
Participações na Libertadores: 7
Títulos: 1
Grupo: D
O Tricolor está de volta à Libertadores após oito anos. A última participação foi em 2013, quando caiu para o Olimpia, nas quartas de final.
O time trouxe o treinador Roger Machado e um pacotão de reforços, que tem nomes como David Braz, Cazares, Bobadilla e Samuel Xavier. Exprientes, Fred, Nenê e Ganso seguem no time e podem ser decisivos.
Olho nele: Kayky, de 17 anos, tem se destacado no Campeonato Carioca e pode ser opção no torneio sul-americano. De personalidade forte, jogador é veloz, habilidoso e chamou a atenção do técnico Pep Guardiola.
Time base: Marcos Felipe; Calegari, Nino, Luccas Claro e Egídio; Yago Felipe, Martinelli e Nenê; Luiz Henrique, Fred e Lucca.
São Paulo
Estádio: Morumbi
Cidade: São Paulo
Participações na Libertadores: 20
Títulos: 3
Grupo: E
Após cair ainda na fase de grupos na Libertadores 2020, o São Paulo quer recuperar o protagonismo continental nessa temporada. Pensando nisso, o Tricolor foi às compras e anunciou seis reforços até o momento, com destaques para o retorno do ídolo Miranda e do ex-vascaíno Benítez.
A reformulação quase geral visa dar um novo rumo ao time, agora comandado pelo argentino Hernán Crespo, que ainda busca se firmar como técnico, após o título da Copa Sul-Americana de 2020, com o Defensa y Justicia.
Se com Fernando Diniz o clube bateu na trave no Campeonato Brasileiro e ficou pelo caminho na Libertadores, dessa vez, pelo menos na teoria, a história pode ser outra. O pacotão que desembarcou no Morumbi também tem o ítalo-brasileiro Eder para o ataque, o lateral Orejuela, e os menos badalados Bruno Rodrigues, que estava na Ponte Preta, e Willian, formado nas categorias de base do rival Palmeiras.
Caras novas que se juntam a um elenco com bons valores. Do banco de reservas, Crespo quer repetir o sucesso dos últimos estrangeiros que venceram a Libertadores, Jorge Jesus e Abel Ferreira, para, quem sabe, fazer história no clube e no futebol brasileiro.
Olho nele: Martín Benítez chega ao São Paulo após ótimas atuações com a camisa do Vasco. O meia pode ser o cérebro do time na Libertadores, dividindo responsabilidades com Daniel Alves. Campeão da Sul-Americana com o Independiente (ARG), na temporada 2017, ele conhece os atalhos do continente para o Tricolor chegar ao tetracampeonato.
Time base: Tiago Volpi; Arboleda, Bruno Alves, Léo e Igor Vinícius; Rodrigo Nestor, Daniel Alves, Gabriel Sara e Reinaldo; Luciano e Pablo.
Atlético Mineiro
Estádio: Morumbi
Cidade: São Paulo
Participações na Libertadores: 20
Títulos: 3
Grupo: H
Um time que já era apontado como forte em 2020 chega ainda mais reforçado para esta temporada. O clube mineiro contratou Cuca, vice-campeão da Libertadores com o Santos, para substituir Sampaoli.
O atacante Hulk, de 34 anos, também chegou ao Atlético, assim como o lateral-esquerdo Dodô e o meia-atacante Nacho Fernández, que estava no River Plate.
Olho nele: Nacho Fernández foi a principal contratação. O argentino é experiente na Libertadores, além de habilidoso e perigoso, principalmente, no chute de média distância.
Time base: Everson; Guga, Réver, Júnior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Zaracho e Eduardo Sasha; Hulk, Vargas e Keno.
Santos
Estádio: Vila Belmiro
Cidade: Santos
Participações na Libertadores: 16
Títulos: 3
Grupo: C
Depois do amargo vice-campeonato de 2020, o Peixe se classificou para a Libertadores passando pela fase preliminar. O time da Vila bateu o Deportivo Lara e o San Lorenzo para garantir a vaga no grupo C, com Boca Juniors, The Strongest e Barcelona de Guayaquil.
Ainda sem poder contratar, por conta de dívida com o Huachipato, do Chile, pela compra de Soteldo, o time precisou recorrer à base. Mas, raramente, os Meninos da Vila decepcionam e nomes de apenas 17 anos, como o zagueiro Kayky, e o meia Gabriel Pirani, de 19, já cravaram vaga no time titular.
Depois da saída de Cuca, o argentino Ariel Holan foi o escolhido. O treinador se identificou com o estilo de jogar do clube e vem desenvolvendo o futebol dos garotos da base.
Olho nele: Com apenas 16 anos, Ângelo já se tornou o mais jovem atleta a marcar um gol na história da Libertadores. Habilidoso e ágil, o garoto é uma das armas santistas.
Time base: João Paulo; Pará, Kaiky, Luan Peres e Felipe Jonathan; Alisson, Baliero e Pirani; Soteldo, Kaio Jorge e Marinho.
CHILE
Universidad Católica
Cidade: Santiago
Estádio: Estádio San Carlos de Apoquindo
Participações na Libertadores: 27
Títulos: 0
Grupo: F
Em 1993, a Universidad Católica chegava à final da Libertadores para enfrentar o supertime do São Paulo, atual campeão e imbatível na América daquela época. O vice-campeonato foi sacramentado ainda na primeira partida em casa, após impiedosos 5 a 1 que deixaram o time brasileiro com as duas mãos na taça. Terminava já nos primeiros 90 minutos a melhor participação do time na história do torneio.
Hoje, a equipe ganhou "cancha" e se tornou figura carimbada na competição, sempre beliscando uma vaga na fase de grupos. Mantendo a escrita, a atual bicampeã chilena e líder da atual temporada no país espera por dias tão bons quanto aqueles de 28 anos atrás.
No banco de reservas estará Gustavo Poyet, nome que chegou a ser ventilado no Palmeiras logo após a saída de Vanderlei Luxemburgo. Ele acumula passagens por clubes da Europa, sendo o primeiro treinador uruguaio a comandar um time da Premiere League, a primeira divisão da Inglaterra, ajudando o Sunderland a escapar do rebaixamento em 2014.
Olho nele: Aos 33 anos, Fernando Zampedri é o comandante do ataque. Depois de passagens por Tucumán e Rosário Central, da Argentina, o artilheiro desembarcou na Católica em 2020 para conquistar o Campeonato Chileno e acumular uma ótima média de gols.
Time base: Matías Dituro; Raimundo Rebolledo, Valber Huerta, Astaburuaga e Alfonso Parot; Saavedra, Luciano Aued, Núñez e Lezcano; Valencia e Fernando Zampedri.
Unión La Calera
Estádio: Municipal Nicolás Chahuán
Cidade: La Calera
Participações na Libertadores: 1
Títulos: 0
Grupo: G
Estreante na Libertadores, o Unión La Calera conseguiu a vaga após conquistar em 2020 o inédito vice-campeonato chileno. Até então, a única competição internacional disputada foi a Sul-Americana, sendo eliminado nos pênaltis pelo Atlético Mineiro, em 2019, e, em 2020, quando chegou às oitavas de final.
O principal reforço do time para a temporada é um velho conhecido brasileiro: Jorge Valdivia. Aos 35 anos, o meio-campista é ídolo do Palmeiras, com passagens pelo clube entre 2006 e 2008 e entre 2010 e 2015.
Outros nomes que chegaram foram o zagueiro Víctor González e os volantes Ariel Martínez, formados pelo Colo-Colo, e Matías Fernández Cordero, do Santiago Wanderers.
Olho nele: A experiência de Valdivia pode fazer diferença para o time chileno. Habilidoso, bom em bolas paradas e com uma visão que poucos meias tem, "El Mago", como era conhecido nos tempos de Palmeiras, ainda tem futebol para incomodar os adversários.
Time base: Alexis Martín; Simón Ramírez, Santiago García, Erick Wiemberg e Christian Vilches; Yerko Oyanedel, Gonzalo Castellani, Matías Laba e Esteban Valencia; Andrés Vilches e Jeisson Vargas.
COLÔMBIA
América de Cáli
Estádio: Pascual Guerrero
Cidade: Cáli
Participações na Libertadores: 20
Títulos: 0
Grupo: H
Campeão colombiano em 2020, o América de Cali tem história na Libertadores, marcando presença em quatro finais, sendo três delas consecutivas, entre as temporadas de 1985 e 1987. Entre os ídolos do clube está um velho conhecido do torcedor brasileiro: Freddy Rincón, capitão do Corinthians na conquista do Mundial de Clubes de 2000, e que também defendeu Palmeiras, Santos e Cruzeiro.
Na edição passada, o clube teve participação bem mais modesta, sendo eliminado ainda na fase de grupos, na chave que teve Grêmio e Internacional como protagonistas.
O objetivo do time masculino é chegar perto do feito da equipe feminina, atual vice-campeã da Libertadores, após perder a final por 2 a 1, para a Ferroviária de Araraquara. Elas têm a receita do sucesso, resta saber se os marmanjos terão a mesma competência para sentir o gostinho da Glória Eterna.
Olho nele: O grande destaque do time é o meia Durván Vergara, autor de três gols e cinco assistências na edição passada, que esteve próximo de reforçar o Grêmio.
Time base: Graterol; Torres, Arrieta, Kevin Andrade e Yesus Cabrera; Carrascal, Luis Paz, Pablo Ortíz e Santiago Moreno; Durván Vergara e Aldair Rodríguez.
Santa Fé
Estádio: El Campín
Cidade: Bogotá
Participações na Libertadores: 13
Títulos: 0
Grupo: D
Experiente, os Cardiais se classificaram para sua 13ª Libertadores ao terminar em segundo lugar no Campeonato Colombiano, atrás do América de Cali.
Atualmente, o time vive bom momento na competição nacional, brigando pela liderança, com destaques para o centroavante Andrés Rentería e Johan Caballero.
Olho nele: O meio-campista Daniel Giraldo é o principal nome do time de Jorge Ramos, foi peça importante para a classificação e desperta interesse do São Paulo.
Time base: Castellanos; Torijano, Carlos Arboleda, Jeisson Palacios e Mosquera; Jhon Velásquez, Kelvin Osorio, Leonardo Pico e Daniel Giraldo; Andrés Rentería e Johan Caballero.
Junior Barranquilla
Estádio: Metropolitano
Cidade: Barranquilla
Participações na Libertadores: 17
Títulos: 0
Grupo: D
O time colombiano chegou à fase de grupos depois de eliminar o Caracas e o Bolívar nas fases preliminares.
No final de 2020 anunciou Luis Perea como treinador e tem evoluído desde então, principalmente na posse de bola e troca de passes.
Olho nele: Téo Gutiérrez já está há cinco anos na equipe e é a referência do ataque. Ainda é o jogador que recua para ajudar na criação das jogadas.
Time base: Viera; Viáfara, Ditta, Mera e Fuentes; Sambueza, Moreno, Vásquez, e Hinestroza; Gutiérrez e Borja.
Atlético Nacional
Estádio: Atanasio Girardot
Cidade: Medelín
Participações na Libertadores: 22
Títulos: 2
Grupo: F
Depois de bater o Guaraní e o Libertad, do Paraguai, pela fase preliminar, os Verdolagas se classificaram para o grupo F, com Nacional, Universidad Católica e Argentinos Jrs.
O time é comandado pelo ex-jogador brasileiro, naturalizado costa-riquenho, Alexandre Guimarães. O principal reforço do time para o ano é Jonatan Álvez.
Olho nele: Álvez chegou para esta temporada, vindo do Barcelona de Guayaquil. Bom na finalização e oportunista, o centroavante vai dar trabalho para os adversários assim como nos tempos de futebol equatoriano.
Time base: Quintana; Candelo, Valdelamar, Olivera e Banguero; Rovira e Londoño; Perlaza, Barrera e Andrade; Álvez.
EQUADOR
Barcelona de Guayaquil
Estádio: Estádio Monumental Isidro Romero Carbo
Cidade: Guayaquil
Participação em Libertadores: 26
Títulos: 0
Grupo: C
Maior campeão nacional, com 16 títulos, o Barcelona de Guayaquil é também o clube mais "brasileiro" do Equador. Entre jogadores e técnicos que já vestiram a camisa do clube, destacam-se Otto Vieira, comandante que marcou época entre as décadas de 1970 e 1980, e o ex-goleiro Manga, ídolo do Internacional, que encerrou a carreira vestindo ouro e grená.
Na Libertadores, a ligação com equipes do Brasil também existe. Em 1998, os equatorianos perderam a final para o Vasco e viram o sonho da glória eterna escapar mais uma vez, assim como na temporada de 1990, quando foram derrotados pelo Olimpia (PAR).
Recentemente, quem disputou apenas um jogo oficial pelo clube foi Ronaldinho Gaúcho, que desembarcou em Guayaquil como grande estrela da "Noite Amarela", partida festiva disputada em 2016 como parte das comemorações de 91 anos da equipe.
Para esta temporada, o objetivo é passar da fase de grupos. Classificado para o torneio como atual campeão do país, após vencer a LDU nos pênaltis, o elenco chega mais forte do que na última Libertadores, quando somou apenas três pontos no grupo A, liderado pelo Flamengo.
Olho nele: A esperança está novamente com um jogador nascido no Brasil: o volante Gabriel Marques, cria das categorias de base do Grêmio. No Barcelona há sete anos, ele já levantou duas taças, e se adaptou também ao país que decidiu se naturalizar. O clube pode não figurar nas primeiras prateleiras do continente, mas certamente deve incomodar quando jogar em casa.
Time base: Ramirez; William Pacho, Schunke, Beder Caicedo e Jhoanner Chavez; Cristian Pellerano, Bryan García, Lorenzo Faravelli e Jose Hurtado; Christian Ortiz e Brian Montenegro
LDU
Estádio: Rodrigo Paz Delgado
Cidade: Quito
Participações na Libertadores: 20
Títulos: 1
Grupo: G
Vice-campeão do Campeonato Equatoriano de 2020, os Albos chegam para seu terceiro ano seguido na Libertadores. Na temporada passada, o time foi eliminado pelo Santos, nas oitavas de final.
O destaque do clube é Martínez Borja, que faz parte do elenco desde 2018 e foi artilheiro no ano passado. A experiência fica por conta do goleiro e capitão Adrian Gabbarini, de 35 anos.
Outra arma da LDU é a altitude de 2.850m do estádio Rodrigo Paz Delgado. A característica do time é pressionar o adversário e abusar da velocidade no início da partida.
Olho nele: Além de Martínez Borja, Jordy Alcívar tem atraído olhares no meio campo. O jovem de 21 anos ganha chances no time de Pablo Repetto e desperta interesse de outros clubes, como o Internacional.
Time base: Carlos Ortíz; Ricardo Ade, Quilumba, Luis Romero e Marco Mosquera; Carlos Feraud, Carlos Feraud e Kouffaty; Palomeque, José Ayoví e Jonathan Bauman.
Independiente del Valle
Estádio: Rumiñahui
Cidade: Sangolquí
Participações na Libertadores: 7
Títulos: 0
Grupo: A
O time ganhou forma com Miguel Ángel Ramírez, que deixou o clube equatoriano para assumir o Internacional. Mas, Renato Paiva chegou e já deu sua cara para o elenco, que investe em trocas de passes rápidas na entrada da área e a chegada de um homem surpresa, livre de marcação.
Para chegar à fase de grupos, o time eliminou o Unión Española e o Grêmio. Agora encara no grupo A o atual campeão Palmeiras, Defensa y Justicia e Universitário.
Olhe nele: Ortíz é uma das armas ofensivas do time e finaliza muito bem, principalmente em cobranças de falta ou chutes de média e longa distância. Costuma vir de trás, confundindo a marcação adversária.
Time base: Ramírez; Cheme, Schunke, Tenorio e Segovia; Pellerano; Ortiz, Uca, Favarelli e Caicedo; Montenegro.
PARAGUAI
Cerro Porteño
Estádio: General Pablo Rojas
Cidade: Assunção
Participações em Libertadores: 41
Títulos: 0
Grupo: H
Em 11º no ranking da Conmebol, o Cerro Porteño é um daqueles times acostumados a jogar a Libertadores. A "casca" foi criada ao longo de 41 participações e seis semifinais. Na edição de 2020, o clube paraguaio caiu na terceira fase, após ser eliminado pelo Barcelona de Guayaquil (EQU), com duas derrotas.
Nesta temporada, a vaga direta na fase de grupos veio depois da conquista do Torneio Apertura - o equivalente ao 1º turno do campeonato nacional. No vaivém do mercado, o Cerro se reforçou com o goleiro Jean, ex-São Paulo, que disputou o último Brasileiro pelo Atlético Goainiense. Ele chega como uma das esperanças do time para, finalmente, chegar à glória eterna.
No banco de reservas, o Cerro Porteño terá a experiência de Chiqui Arce, ex-lateral da seleção, que esteve na Copa do Mundo de 1998 e 2002. Com história no futebol brasileiro, Arce conhece como poucos os atalhos para conquistar a taça, já que fez parte das campanhas vitoriosas de Grêmio e Palmeiras, em 1995 e 1999, respectivamente.
Olho nele: Além de se reforçar no gol, a diretoria trouxe Mauro Boselli para o ataque. O centroavante de 35 anos, ex-Corinthians, assinou por 1 ano e espera melhor sorte em sua primeira experiência no futebol paraguaio. Em duas temporadas no Brasil, o argentino marcou 17 gols em 72 partidas pelo Timão, mas sofreu muito com lesões e uma fratura na face, que o deixaram fora de combate. Na nova casa, Boselli será o homem-gol do time, vaga que ficou aberta desde a saída de Diego Churín para o Grêmio, no ano passado.
Time base: Pablo Gavilán; Villalba, Portillo, Joel Jiménez e Gustavo Velázquez; Edgar Ferreira, Diego Valdez e Santiago Úbeda; Cobos, Ortigoza e Nildo Viera.
Olimpia
Estádio: Manuel Ferreira
Cidade: Assunção
Participações na Libertadores: 43
Títulos: 3
Grupo: B
Um dos times mais tradicionais na Libertadores, o Decano chega para sua 43ª participação no torneio. Esta é sua sexta classificação seguida. Na última temporada, o clube não passou da fase de grupos, na chave G, atrás de Santos, Delfín e Defensa y Justicia, ainda comandado por Daniel Garnero.
Para o seu lugar chegou Nestor Gorosito, que ficou apenas quatro meses do cargo. Em março, o time anunciou o ex-jogador e campeão da América em 2002, Sergio Daniel Orteman. A base do time foi mantida e conta com o experiente atacante Roque Santa Cruz, de 39 anos, o meia Néstor Camacho e Jorge Recalde.
Olho nele: Aos 28 anos, o atacante Recalde foi artilheiro do time na temporada, com 18 gols.
Time base: Alfredo Aguilar, Sergio Otálvaro, Saúl Salcedo, Antolín Alcaraz, Iván Torres, Alejandro Silva, Jordan Santacruz, Richard Ortiz, Néstor Camacho, Roque Santacruz e Jorge Recalde.
PERU
Sporting Cristal
Estádio: Alberto Gallardo
Cidade: Lima
Participações em Libertadores: 35
Títulos: 0
Grupo: E
Em 1997, o Sporting Cristal foi protagonista do melhor momento do futebol peruano na história da Libertadores, ao terminar com o vice-campeonato diante do Cruzeiro. Atual campeão nacional, o time comandado por Roberto Mosquera tem sua base formada por atletas locais e nascidos na Argentina, Colômbia e Uruguai.
O técnico, aliás, fez parte da seleção que disputou a Copa de 1978, considerada a melhor do país até hoje. Sem grandes estrelas, o principal objetivo é realizar uma campanha melhor que a de 2020, quando foi eliminado ainda na segunda fase pelo Barcelona de Guayaquil.
Olho nele: A esperança da torcida é Martín Távara, meia de 22 anos, que chegou a ser sondado pelo Internacional.
Time base: Alejandro Duarte; Omar Merlo, Alejandro González, Loyola e Saavedra; Calcaterra, Távara, Gonzáles e Christofer Gonzáles; Marcos Riquelme, Irven Ávila e Washington Corozo.
Universitário
Estádio: Monumental de Lima
Cidade: Lima
Participações em Libertadores: 32
Títulos: 0
Grupo: A
O Universitário chega a sua 32ª participação na Libertadores da América. Apesar de experiente no torneio, sua melhor colocação foi o vice-campeonato da temporada de 1972.
O clube garantiu sua classificação nesta temporada como vice-campeão do Campeonato Peruano de 2020, mas na Copa Movistar não vem bem.
Olho nele: Hernán Novick tem sido o destaque do time na atual temporada. Mesmo com poucos jogos pela competição nacional, o meia uruguaio de 32 anos marcou gol quando entrou em campo.
Time base: José Carvallo; Corzo, Chávez, Quina e Soto; Guarderas, Armando Alfageme, Cabanillas e Gutiérrez; Quintero e Alex Valera.
URUGUAI
Nacional
Estádio: Gran Parque Central
Cidade: Montevidéu
Participações na Libertadores: 48
Títulos: 3
Grupo: F
Campeão uruguaio em 2020, o Nacional garantiu classificação direta para a fase de grupos. Essa será sua 25ª participação seguida na competição, um recorde.
Depois de fazer história com o Rentistas, Alejandro Cappuccio assumiu o clube nesta temporada. Com ele, chegaram nove reforços, que eram pedidos do ex-treinador Jorge Giordano. Quatro devem ser titulares: Gabrielli, D'Alessandro, Lea Fernández e Vega.
Olho nele: Gabriel Neves é um jovem volante uruguaio que tem despertado interesse de clubes como São Paulo e Internacional, além de outros times sul-americanos. Aos 23 anos, ele é o típico armador, com bom passe e técnica.
Time base: Rochet; Laborda, Marichal, Corujo e Oliveros; Trasante, Carballo e Martínez; Ocampo, Trezza e Bergessio
Rentistas
Estádio: Complejo Rentistas
Cidade: Montevidéu
Participações na Libertadores: 1
Títulos: 0
Grupo: E
Estreante na Libertadores, o time uruguaio foi vice no campeonato nacional e campeão do Torneio Apertura. Vale destacar que o clube só chegou à primeira divisão em 2019.
Alejandro Cappuccio deixou a equipe para assumir o Nacional e levou consigo o atacante Vega, que foi destaque na temporada passada. Para seu lugar chegou Martín Varini, de 29 anos.
Olho nele: Depois de não renovar com o Peñarol, Jonathan Urretaviscaya acertou sua chegada ao Bicho Colorado. O jogador de 31 anos é experiente e tem passagens pela seleção nacional.
TIme base: Irrazabal; Rodales, Fratta, Malrechauffe e Abero; Carlos Villalba, Colazo e Cristóbal; Rodríguez, Acosta e Perez.
VENEZUELA
Deportivo La Guaira
Cidade: La Guaira
Estádio: Olímpico
Participações em Libertadores: 2
Títulos: 0
Grupo: H
Um time modesto, mas que vem crescendo no cenário nacional. Esse é o Deportivo La Guaira, atual campeão da Venezuela. O inédito título garantiu vaga à Libertadores 2021, a segunda em toda história do clube.
Com um orçamento bastante modesto, as pretensões são realistas. Passar de fase seria um feito e tanto para a equipe, que tem como melhor resultado continental a eliminação na segunda fase do torneio de 2019, quando perdeu para o Atlético Nacional (COL).
Após não se classificar para a competição na temporada passada, o La Guaira quer desfrutar ao máximo dessa nova chance. Azarões assumidos, eles podem fazer a diferença em qualquer bolão, afinal a zebra nunca escolhe hora, nem lugar.
Olho nele: Charlis Ortiz foi o autor do gol que garantiu o título do Campeonato Venezuelano de 2020 sobre o Deportivo Táchira e segue como referência no ataque. Na única partida do clube no ano antes da estreia na Libertadores, o camisa 9 foi titular.
Time base: Almao; González, Ocanto, Arles Flores, Peña, Cermeño, Ortiz, Mejías, Olses, Cumana e La Mantía.
Deportivo Táchira
Cidade: San Cristóbal
Estádio: Pueblo Nuevo de San Cristóbal
Participações em Libertadores: 23
Títulos: 0
Grupo: B
Outro venezuelano classificado, o Aurinegro vem para sua 23ª participação no maior torneio do continente.
Atual vice-campeão nacional, o time fez apenas uma partida pelo campeonato nacional em 2021. Apesar das várias participações na Libertadores, não deve incomodar em um grupo que tem Internacional e Olímpia como destaques.
Olho nele: Aos 39 anos, Greco é um dos jogadores mais velhos da atual edição da Libertadores, mas ainda é um dos principais nomes do Táchira. Cobrador de pênaltis, o atacante venezuelano, que já teve passagens pela seleção, segue como referência do time em 2021.
Time base: Chacón; Granados, Caicedo, Zalzman, Trejo, Belorín, Greco, Vicas, Lucas Gómez, Flores e Gondola.