Ucraniano do Benfica tem casa bombardeada em ataque russo
Sudakov relatou que mulher, filha e mãe estavam no local no momento da ofensiva; ninguém ficou ferido

Jogada 10
O meia ucraniano Georgiy Sudakov, de 23 anos, que recentemente se transferiu para o Benfica, compartilhou neste domingo (7) imagens de sua casa em Kiev completamente destruída após a nova onda de ataques russos contra a capital da Ucrânia.
Na publicação, o jogador afirmou que a família estava em casa no instante do bombardeio, mas escaparam sem ferimentos. “É assim que minha casa ficou depois desta noite. Minha mulher, minha filha e minha mãe estavam lá”, escreveu.
Sudakov está concentrado com a seleção da Ucrânia, que disputa as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Ele foi titular na derrota por 2 a 0 diante da França, na sexta-feira (5). Revelado pelo Shakhtar Donetsk, o meia chegou ao Benfica nesta temporada, mas ainda não estreou pelo clube português. O time lisboeta publicou mensagem de apoio ao atleta e sua família.
Maior ofensiva russa nas últimas semanas
Na mesma madrugada, a Rússia lançou contra a Ucrânia 805 drones e 13 mísseis. Segundo autoridades locais, pelo menos duas pessoas morreram — uma mãe e seu bebê de 3 meses — e outras 17 ficaram feridas. Os corpos foram retirados dos escombros por equipes de resgate.
A Força Aérea da Ucrânia informou ter interceptado 747 drones e quatro mísseis. Ainda assim, cerca de dez pontos da capital foram atingidos, incluindo um prédio residencial de quatro andares e a sede de gabinetes ministeriais. Não há confirmação se o prédio do governo foi alvo direto ou se sofreu danos causados por destroços.
O ataque é o segundo em grande escala contra Kiev em menos de duas semanas e acontece logo após 26 países declararem apoio à Ucrânia em negociações de cessar-fogo. O presidente Volodmir Zelenski reiterou estar disposto a dialogar, mas afirmou que a nova ofensiva compromete as expectativas de avanço diplomático.
O governo ucraniano também voltou a pedir ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que imponha sanções mais duras à Rússia para aumentar a pressão internacional pelo fim da guerra.