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Cristiano Ronaldo explica ausência no funeral de Diogo Jota

Craque português diz que não quis transformar o momento em um “circo mediático” e que não entra em cemitérios desde a morte do pai

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Cristiano Ronaldo explica ausência no funeral de Diogo Jota
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Cristiano Ronaldo explicou por que decidiu não comparecer ao funeral de Diogo Jota. Segundo o craque português, sua presença poderia transformar o momento em um “circo mediático”, algo que ele quis evitar por respeito à família do jogador.

Em entrevista a Piers Morgan, o capitão da seleção portuguesa contou que não entra em cemitérios desde a morte do pai, em 2005, e que essa é uma das razões pelas quais optou por não ir. Apesar das críticas, garantiu que ofereceu apoio à família de Jota e que está em paz com sua decisão.

“Recebi muitas críticas, mas não me importo. Tenho a consciência tranquila. Desde que meu pai morreu, nunca mais entrei em um cemitério. Além disso, onde quer que eu vá, vira um espetáculo. Não queria que o foco fosse em mim, num momento que deveria ser de respeito e silêncio. Preferi apoiar a família em particular, sem câmeras nem holofotes”, afirmou Cristiano.

O jogador também criticou a exposição excessiva em torno do velório.

“Vi pessoas dando entrevistas, falando de futebol em meio à dor. Por favor… isso não é sobre aparecer. Não preciso estar na frente das câmeras para mostrar que me importo. Há quem goste de ser visto, eu não sou assim. Muita gente quer tirar fotos, mas não é hora para isso”, desabafou.

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Cristiano Ronaldo lembra experiência traumática

Além disso, CR7 lembrou ainda da experiência traumática que viveu quando perdeu o pai.

“Naquela época, havia câmeras e curiosos por todos os lados. Foi vergonhoso. Em vez de respeitarem a dor, transformaram tudo em espetáculo. É triste ver como a maldade humana se manifesta. Todos os dias precisamos lutar contra isso”, explicou.

 
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O astro revelou que estava treinando quando soube da morte de Jota, em 3 de julho, e ficou em choque.

“Não acreditei nas mensagens. Chorei muito. Foi devastador para todos — para o país, para os amigos, para os companheiros de equipe. Ainda sentimos a presença dele na seleção. O Diogo era uma pessoa incrível, tranquila, e com quem eu adorava conviver. Ou seja, foi uma perda muito triste”, concluiu.

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