O León, do México, apresentou recurso ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) para tentar reverter sua exclusão do Mundial de Clubes de 2025. A audiência que analisará o caso está marcada para o dia 23 de abril e também contará com a presença da Alajuelense, da Costa Rica, que pleiteia a vaga deixada pela equipe mexicana.
A Fifa excluiu o León da competição com base no regulamento que impede a participação de dois clubes sob o mesmo controle. O time pertence ao empresário Jesús Martínez, que também é dono do Pachuca. A entidade máxima do futebol considerou que haveria conflito de interesses caso ambos participassem do torneio.
A Alajuelense, que conquistou a Taça Centro-Americana e figura como a equipe não-mexicana mais bem posicionada no ranking da Concacaf, defende que tem direito à vaga justamente por esse critério e pelo impedimento de propriedade compartilhada previsto no regulamento.
Outros clubes aparecem como possíveis herdeiros da vaga, caso o recurso do León não seja aceito. O América, também do México, seria o terceiro colocado no ranking regional, mas o regulamento impede a presença de três times do mesmo país. Com isso, o Philadelphia Union, dos Estados Unidos, se torna uma alternativa, por estar bem colocado no ranking da Fifa e ainda não estar classificado.
O Los Angeles FC, que foi vice-campeão da última Concachampions e conta com nomes como Olivier Giroud e Hugo Lloris, também é cotado como opção para herdar a vaga.
A decisão final da Fifa deve sair após o julgamento no TAS, que promete ser um marco importante para definir os critérios e precedentes de participação no novo formato do Mundial.