Leila Pereira, enviou uma nota ao jornal Estadão criticando o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. A declaração vem após o executivo dizer que a Libertadores sem os times brasileiros, seria como o Tarzan sem o Cheeta (Chimpanzé dos filmes).
"Quando vi a declaração do presidente Alejandro Domínguez, confesso que custei a acreditar que ela fosse verdadeira. Achei até que pudesse ser um vídeo manipulado por Inteligência Artificial. Aliás, pensando bem, acho que nem mesmo a Inteligência Artificial seria capaz de produzir uma declaração tão desastrosa quanto esta.", iniciou Leila.
A presidente do Palmeiras lembrou do episódio de racismo sofrido pelo atacante Luighi, na semana passada. Ela também disse que a declaração de Alejandro parece uma provocação ao Palmeiras e aos outros clubes brasileiros.
Tomando como base a postura do líder da Conmebol, Leila questionou a capacidade da entidade de lidar com o tema: "A declaração do presidente Alejandro demonstra, mais uma vez, a dificuldade da Conmebol em compreender o que é racismo. Se as pessoas que comandam o futebol sul-americano nem sequer sabem o que é racismo, como serão capazes de combatê-lo?".
A mandatária do Verdão concluiu informando a solicitação de apoio da Fifa para resolver a situação. "O Palmeiras, juntamente com a Libra e a LFU, enviou uma carta à Fifa pedindo providências e apontando a necessidade de penas mais rigorosas em episódios de racismo no futebol. Seguiremos fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para combater este crime, mas precisamos da ajuda de todos! Os clubes brasileiros são responsáveis pela grande maioria das receitas geradas pela Conmebol e, juntos, têm de se impor para cobrar a aplicação de penas exemplares em casos de racismo. Repito: a impunidade é a semente do próximo crime".