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Leila detona jogadores contrários ao gramado sintético: "Deveriam ter parado de jogar"

Presidente do Palmeiras afirma que "normalmente os atletas que reclamam (do gramado sintético) são mais velhos"

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Leila detona jogadores contrários ao gramado sintético: "Deveriam ter parado de jogar"
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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, detonou os jogadores que assinaram o manifesto contra o uso do gramado sintético no futebol brasileiro. A fala aconteceu após a mandatária do Alviverde participar de reunião no Conselho Técnico da CBF, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (12).

"Normalmente os atletas que reclamam são mais velhos, eu até compreendo que eles querem prolongar ainda mais a vida profissional deles, então eles acham que isso pode encurtar a vida útil deles como atleta. Mas normalmente são atletas que já deveriam ter parado de jogar futebol ao invés de ficar reclamando do gramado. Levando em conta que no Brasil a realidade é outra, se os gramados europeus são tão bons, ótimo, fiquem lá, não venham para cá. Eu me refiro aos jogadores que fizeram aquele manifesto, sem comprovação científica absolutamente nenhuma, de que gramado sintético é prejudicial à vida do atleta", declarou.

Jogadores como Neymar, Thiago Silva, Lucas Moura, Memphis Depay, Oscar, Gabigol, Philippe Coutinho e Dudu foram alguns dos que assinaram o manifesto.

Leila aproveitou também para falar sobre a reunião no Conselho Técnico, que abordou esta questão dos gramados sintéticos no futebol brasileiro.

"Foi falado sobre o gramado sintético, o doutor (Jorge) Pagura fez uma bela apresentação, era o estudo que a CBF fez sobre a diferença de um gramado para outro. E, concluindo, não existe nenhuma comprovação de que o gramado sintético causa qualquer dano para o atleta. Mas não houve votação se o gramado sintético sai, houve um compromisso do Conselho Nacional de Clubes de aprofundar nesse assunto e chegar a uma conclusão onde todos os clubes sejam atendidos. Porque, gente, o problema é o seguinte: não é possível você comparar gramados europeus com a situação brasileira, é muito melhor você ter um gramado sintético de primeira linha do que jogar em gramados naturais esburacados. Isso é uma coisa óbvia. A gente tem que discutir, sim, a qualidade dos gramados no Brasil, não se o sintético é melhor do que o natural", disse.

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