A linha entre o sucesso e a adversidade é tênue no futebol, uma realidade que Fernando Diniz vivenciou de forma acelerada. Em 2023, o técnico alcançou o ápice de sua carreira ao conduzir o Fluminense à conquista da Copa Libertadores, feito que lhe garantiu o prestigiado posto de treinador da seleção brasileira. Contudo, o cenário em 2024 revelou-se bem diferente, marcado por críticas que testaram sua resiliência e filosofia de jogo. O revés mais recente foi a derrota por 3 a 1 para o Racing na final da Copa Sul-Americana.
O estilo de Diniz, caracterizado por um futebol ofensivo e pelo intenso foco na posse de bola, inicialmente parecia ser a solução para a Seleção, que buscava recuperar seu protagonismo no cenário internacional. Entretanto, os resultados não corresponderam às expectativas. Nomeado interinamente para comandar a Canarinho, Diniz conseguiu apenas duas vitórias em seis partidas.
O retorno definitivo ao Fluminense também foi frustrante. Diniz não conseguiu repetir os êxitos anteriores e, após uma sequência de resultados negativos — com apenas uma vitória em onze jogos no Campeonato Brasileiro —, acabou demitido. Esse desempenho culminou no pior início de temporada do clube carioca na era dos pontos corridos.
A trajetória de Diniz ganhou um novo capítulo quando ele assumiu o comando do Cruzeiro. Apesar de ter levado o time à final da Copa Sul-Americana, a esperança de encerrar o jejum de 25 anos sem títulos internacionais foi frustrada com a derrota para o Racing, resultando em um amargo vice-campeonato.
Agora, na reta final da temporada, resta ao Cruzeiro lutar por uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores. O clube ocupa a 7ª colocação, com 47 pontos.