Na noite desta quarta-feira (02), em reunião extraordinária, o Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou a criação de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC). O tema foi colocado em votação e a aprovação saiu por meio de 82,2% do Conselho são-paulino, com 185 votos a favor do plano e outros 40 contrários, segundo o GE.
O objetivo central do FIDC, fechado em parceria com as gestoras de investimentos Galapagos e Outfield, é a captação de R$ 240 milhões para substituir a maioria das despesas do Tricolor com bancos. Será prioridade do clube a redução de dívidas de curto prazo.
Os valores obtidos pelo FIDC no São Paulo serão destinados à reestruturação do endividamento bancário do clube, além da otimização de fontes de capital de giro do time paulista. O intuito é diminuir ao máximo despesas com instituições financeiras e postergar prazos de dívidas.
O fundo de investimentos receberá montantes oriundos de direitos de transmissão, naming rights, patrocínios, entre outras receitas, sem prazo determinado. A partir da implementação do plano, valores antecipados pelo fundo poderão ser transformados em caixa de maneira rápida.
Uma nova política de administração das finanças, com as melhores práticas de mercado e limite de gastos, será colocada em prática, de forma a permitir a reestruturação financeira do clube a longo prazo.
A tendência é de que o Tricolor não tenha tantos investimentos robustos em contratações badaladas nos próximos anos, e a diretoria terá a obrigação de garantir a disciplina financeira durante sua gestão. O presidente do São Paulo, Júlio Casares, celebrou a aprovação do Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios do Tricolor em seu perfil do Instagram.