O técnico Fábio Carille demonstrou insatisfação com a atuação do Vasco na derrota por 2 a 1 para o Ceará, nesta terça-feira (15), na Arena Castelão, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Na avaliação do treinador, a equipe teve uma postura apática, especialmente no primeiro tempo, e precisa entender a grandeza do clube que representa.
"O que mais me incomodou foi a postura do nosso time. Temos que saber onde nós estamos e respeitar onde nós estamos. Uma postura muito ruim. Melhoramos um pouquinho no segundo tempo, mas o primeiro tempo principalmente. Uma postura muito ruim, um jogo lento. Não tratamos o jogo como uma decisão, como tem que ser o Campeonato Brasileiro", afirmou Carille.
O Vasco saiu perdendo por 2 a 0 e só conseguiu reagir no fim da partida, com gol de Vegetti nos acréscimos. O time teve dificuldade de criação e só passou a ameaçar o adversário nos minutos finais.
"Perder faz parte, mas da forma que perdeu, isso me incomoda demais. Nosso respeito por essa agremiação, por essa equipe, tem que ser muito maior. A gente tem que fazer mais dentro de campo", completou o treinador.
Durante o intervalo, Carille promoveu três mudanças: Nuno Moreira, Garré e Paulinho deram lugar a novas opções. No segundo tempo, precisou substituir Payet, que sentiu uma lesão. Alex Teixeira entrou no lugar, mas a troca não surtiu o efeito esperado.
"O Alex não é um meia-armador, é um meia-atacante. O Payet é um cara que ajuda na bola parada, que poderia até tirar ele mais para o final do jogo, não naquela altura. É um jogador com muita qualidade, que estava buscando o jogo", explicou.
Com o desgaste físico evidente, o treinador também comentou sobre a preocupação com a sequência de jogos. O Vasco encara o Flamengo no sábado (19) e, na terça-feira seguinte (22), enfrenta o Lanús pela Copa Sul-Americana.
"O jogo de terça para sábado é menos preocupante do que sábado para terça. A gente perde um dia na questão de recuperação. Isso pode ter influenciado hoje. Vamos sentar com os fisiologistas e preparadores físicos para entender melhor o porquê da nossa postura tão baixa", finalizou Carille.