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Veja 13 motivos por que Zagallo é eterno

Duas vezes campeão do mundo como jogador, uma como técnico e uma como coordenador, Zagallo foi também ídolo em todos os clubes que passou

Veja 13 motivos por que Zagallo é eterno
Zagallo segurando bola de futebol

06/01/2024 às 11:05 • Atualizado 06/02/2024 às 20:27

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Que "Zagallo Eterno" tem 13 letras todo mundo sabe, mas por que o homem que virou o símbolo maior de amor, dedicação e devoção à seleção brasileira e às cores do Brasil é uma história que vale ser contada e 13 capítulos:

1) A dor do Maracanazo

Zagallo viu o Brasil perder a Copa do Mundo de 1950 no Maracanã trabalhando como soldado. Ele servia ao Exército Brasileiro naquela época e foi chamado para reforçar a segurança do estádio que naquela dia 16 de julho de 1950 recebeu mais de 200 mil pessoas. Zagallo pode sentir a dor de uma derrota que marcou o futebol brasileiro quando o Uruguai venceu o Brasil por 2 a 1, de virada, e acabou com o sonho do título mundial inédito.

2) O primeiro jogo na seleção

Zagallo estreou na seleção brasileira no dia 7 de maio de 1958 em uma goleada por 5 a 1 do Brasil sobre o Paraguai no Maracanã. Zagallo marcou dois gols na sua estreia. Seu estilo combativo de jogar na ponta-esquerda mas ajudar na marcação no meio-de-campo lhe garantiram a posição de titular na seleção na Copa do Mundo disputada naquela ano na Suécia.

3) O primeiro título mundial

Zagallo foi peça importante na conquista da Copa de 1958 e fez o quarto gol do Brasil na vitória sobre a Suécia por 5 a 2 na final.

4) O bicampeonato

Em 1962, Zagallo seguiu titular da seleção na conquista do bicampeonato mundial no Chile. O principal ponta-esquerda do Brasil na época era Pepe, do Santos, mas se machucou e quem jogou a Copa foi Zagallo, um sujeito de sorte.

5) Inventou o quarto homem

Como um ponta-esquerda que jogava mais recuado, ajudando os jogadores do meio, Zagallo acabou revolucionando a tática usada nas décadas de 1950 e 1960 e inventou a posição do "quarto homem" de meio-de-campo. Isso permitia, por exemplo, que jogadores mais habilidosos como Pelé jogassem mais avançados sem tanta preocupação em marcar. Ele levou este estilo para a seleção quando se tornou treinador. O Brasil de 1970 não tinha ponta-esquerda, o meia Rivellino fazia aquela função e o reserva Paulo César Caju também. Em 1994, Zinho era o "Zagallo em campo" na conquista do tetra. E na Copa de 1998, Denílson era esse ponta recuado.

6) Soube ouvir e dar espaço aos craques

Ao contrário de muito técnico que gosta de encrencar com as celebridades do time, Zagallo sempre soube ouvir as lideranças e dar espaço aos melhores jogadores. Na Copa de 1970, montou um time com praticamente cinco camisas 10: Gérson, Pelé, Rivellino, Tostão e Jairzinho. Cada um soube executar muito bem a sua função. No jogo mais difícil daquela Copa, a semifinal contra o Uruguai, permitiu a Gérson e Clodoaldo inverterem posição para surpreender a defesa uruguaia. Deu certo.

7) A dura lição de 1974

Zagallo só veio conhecer a dor de uma derrota na Copa de 1974, quando o Brasil perdeu para a Holanda por 2 a 0 na semifinal, com dois gols de Johann Cruyff, e terminou aquela competição em quarto lugar. Na época, Zagallo chegou a debochar do time conhecido como "Laranja Mecânica" e chamava Cruyff de Crush, nome de um refrigerante de laranja vendido na época. "Holanda é muito tico-tico-no-fubá, que nem o América dos anos 50". Depois da sova, aprendeu a ser mais humilde.

8) Ídolo de todos os times que passou

Zagallo é ídolo de todos os times que trabalhou. Começou nos juvenis do América, foi jogador e técnico do Botafogo e Flamengo, treinou o Fluminense, Vasco e Bangu, ou seja, todos os principais clubes do Rio de Janeiro, e ainda colocou o futebol de São Paulo no seu currículo treinando a Portuguesa em 1999.

9) Ganhou fama na Arábia Saudita

Zagallo também foi técnico no mundo árabe, dirigindo o Al-Hilal e as seleções do Kuwait, Emirados Árabes e Arábia Saudita.

10) Conselheiro do tetra

Em 1994, Zagallo inaugurou a função do coordenador técnico de futebol na seleção brasileira, sendo o grande aliado do técnico Carlos Alberto Parreira, que tinha sido seu preparador físico na conquista do tri em 1970. Como conselheiro do time, Zagallo foi peça importante para reforçar principalmente a parte psicológica dos jogadores. Afinal, o Brasil não ganhava uma Copa havia 24 anos. Zagallo exagerou na dose de superstição quando impediu que o ex-goleiro Barbosa, vítima da derrota no Maracanazo de 1950, visitasse os jogadores na concentração em Teresópolis. Parreira e Zagallo repetiram a dobradinha na Copa de 2006, mas o Brasil fracassou diante da falta de comprometimento dos jogadores e outra derrota para Zidane.

11) O pé-quente nos pênaltis

Zagallo voltou a dirigir a seleção brasileira após a conquista do tetra. Sob seu comando o Brasil foi medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, vice da Copa América em 1995 e campeão da Copa América e da Copa das Confederações em 1997. Comandou o Brasil no Mundial de 1998 quando teve uma atuação decisiva antes da disputa por pênaltis na semifinal diante da Holanda. Zagallo foi em cada jogador e no goleiro Taffarel dar força e coragem para aquele momento decisivo e o Brasil acabou vencendo. Na final, no entanto, a seleção perdeu para a França por 3 a 0 e Zagallo não teve pulso para barrar o atacante Ronaldo, que tinha acabado de sofrer uma convulsão e não tinha condições de jogar aquela partida. 

12) As frases famosas

Zagallo virou meme na internet com suas frases famosas como "Brasil campeão, tem 13 letras", "Aí sim, fomos surpreendidos novamente" e "Você vão ter que me engolir!"

13) O último de 1958 a dar adeus

Zagallo viu todos os seus colegas do time titular do Brasil campeão do primeiro título em 1958, irem embora primeiro: Gylmar; Djalma Santos, Bellini, Orlando e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá e Pelé. Agora, Zagallo completou o time dos ídolos eternos.

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